ao som de Excelsior Lady - The Donkeys
Nossa, quanto tempo eu não venho aqui... Sabe o que que é? Hoje, 2ª feira, começa a minha semana de provas. Eu deveria estar estudando, mas quando eu tenho que estudar eu encontro mil coisas pra fazer. E isso inclui passar pano na casa, varrer o chão, lavar louça, arrumar meu armário... E escrever no meu blog esquecido. To brincando, ele não está esquecido, só de repouso. Mas hoje estou aqui, portanto vou falar de ontem, domingo das mães. Antes gostaria de desejar felicidade a todas as mães do mundo. Todos nós, filhos, brigamos e nos irritamos com elas, mas também sabemos que elas são definitivamente essenciais.
Ontem eu e a minha saímos pra almoçar no outback, nosso restaurante favorito. Depois fizemos umas comprinhas e eu dei pra ela uns brincos e um colar que ela gostou lá no shopping. Depois nós fomos ao cinema ver um filme que estreiou na 6ª feira: Querido John. Ai, que filme lindo e masoquista! Eu nunca fiquei com um nó tão imenso na minha garganta com um filme. Eu chorava e chorava mas o nó não saía de lá, e nem cedia. Depois terminou os momentos de tortura do filme, eu enxuguei as lágrimas e saí da sala com a minha mãe.
- Filme lindo né, mãe?
- Ai filha, nem fala se não eu vou chorar...
Começamos a rir e chorar ali no shopping na frente de todo mundo. Eu não conseguia parar, minha maquiagem ficou toda borrada. Foi um desastre. Resolvemos entrar numa loja de sapatos pra esquecer do filme e parar de chorar, só que bem na hora, a vendedora fechou a porta. Comecei a chorar de novo. Que coisa chata, parece que as lágrimas não acabam. Eu sempre fui tão durona, não chorava assim a toa. De uns tempos pra cá eu não sei o que está acontecendo... Não to gostando de estar tão sem controle sob mim mesma. Sob minhas emoções...
Será que os mais felizes são aqueles que vivem e apenas vivem? Digo, os "descontrolados" mesmo...?
Acho que as pessoas tem que ser elas mesmas. Meu pai sempre me diz que a Joana mais bonita é a mais verdadeira e real possível. Mas ele diz também, que é bem difícil uma pessoa ser ela mesma o tempo todo, até os adultos. Aí ele da o exemplo de quando ele está vendo um filme, como esse Querido John, e quer chorar mas não chora por causa das pessoas.
Lá naquela sala de cinema eu tava com uma vontade de chorar bem alto, de berrar, mas eu preferi deixar aquele nó na minha garganta crescer e crescer... A gente não pode repreender nossas vontades e o que a gente é. É difícil mesmo. Eu vivo tentando ser a mais "eu mesma" possível, mas como podemos saber se estamos sendo? Quando eu descobrir, eu posto aqui.
Chorem.
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